Me sinto deslocado...
Dentro de uma coisa da qual não pertenço,
Não conheço,
Não intendo.
Será que parei no tempo?
Será que o tempo correu a minha frente?
Eu não sei.
Porque se soubesse,
Já não estaria mais questionando,
Contrapondo,
Revoltando...
Enlouquecendo.
O que eu sei é que
As Coisas Mudaram.
Os peixes saíram das águas,
e eu aqui,
no fundo de um abismo oceânico.
E do nada,
Saí do meu aconchego,
E acordei em um lugar estranho,
com uma terra diferente,
parecia quebrada em vários pedacinhos,
amarelada, e quente,
por conta daquela coisa amarela que brilha lá em cima.
Abstrações a parte,
sou um dos novos humanos antigos,
que se asseguraram nas raízes de sua criação,
e não querem largar,
pois sentem medo,
medo de algo,
de dentro,
do inconsciente.
Ahh!
Tentar descrever o ser humano antigo é difícil,
imagine um dos novos...
Meus conflitos internos estão difíceis.
Aquela velha história do novo e o velho,
brigando pela obtenção da razão...
Mas que razão?
Aquela intelectual e moral?
Não teria tanta certeza...
Que estranho...
O que eu não sabia, agora eu sei,
e o que eu sabia, simplesmente não sei mais...
São os tempos modernos,
se é que existe tempo...
Aaron Callas'
Depois de se ver em um "futuro", onde só existe sepulcros das coisas que vivenciou...
E se o tempo nem existir ... E se estamos presos em algo que nós mesmo inventamos?
ResponderExcluirBelo poema!
Tenha um ótimo fim de semana amigo :D
Adolecentro
Obrigado pelo comentário e pelas dicas em meu blog amigo blogueiro. Parabéns pelo seu, que é bem interessante. Um abraço.
ResponderExcluirhttp//:gauchaopina.blogspot.com