Minha mente voa. Sai do chão como se não houvesse gravidade atuante. Como se tivesse mil asas a impulsionando ao infinito.
É uma coisa mais que mágica. Vários e diversos mundos se chocando e transcendendo cada expectativa e conceito meus antes construídos.
Uma aventura mais que um simples adjetivo da língua dos homens possa descrever.
Isso é bom. Ótimo. Maravilhoso. Ter o poder do infinito nas mãos e fazer o que bem entende com ele. Dar o seu traçado. Imprimir as suas emoções e sensações. Engordá-lo com todos os seus pensamentos e teorias, frutos de horas de reflexão.
Escrever uma história é assim. Dar poderes telecinéticos à mente. Sair quebrando tudo e não ter medo de enfrentar os mais temidos medos, o pior dos vilões, o mais devastador dos cataclismos. É dar vida à todo um sistema de seres e mundos. É grafar o complexo e profundo ser humano em frases e tramas enroladas. É trabalhar duro na mais gostosa terapia...
Rafael Matoso